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História

ORIENTAÇÃO GERAL

O estudo da História nos dias de hoje visa a fornecer informações aos candidatos que lhes permitam identificar a História como um processo de construção humana, no qual o conjunto de transformações sociais, que se dão ao longo do tempo, são o produto da ação de grupos sociais e não de indivíduos isolados. Assim, deve-se dimensionar a totalidade do processo histórico, articulando os níveis econômico, social, político e ideológico.

O processo de aprendizagem deve estimular a capacidade de formulação lógica e analítica do pensamento, através da interpretação de textos e documentos, tabelas, mapas, gráficos e ilustrações, bem como de identificar no contemporâneo a base de problematização do passado, estabelecendo a correlação entre o passado e o presente históricos. Também é de vital importância a capacidade de elaborar uma visão articulada entre a História Geral e a História do Brasil.

PROGRAMA

Parte I - O MUNDO OCIDENTAL DURANTE A ÉPOCA MODERNA (DO SÉCULO XV AO SÉCULO XVIII)

  • Expansão marítima e comercial: a crise do feudalismo a partir do século XIII e a expansão marítima e comercial; as conquistas ibéricas ultramarinas e a crise do século XVI.
  • Estado Moderno e Absolutismo: caracterização geral.
  • Estado Moderno e Mercantilismo: práticas e teorias mercantilistas; mercantilismo e o antigo sistema colonial.
  • Colonização européia na América: colonizações espanhola, inglesa e francesa.
  • Brasil-Colônia: a economia (a grande lavoura, as atividades extrativas, a pecuária); a sociedade (a escravidão negra, a escravidão indígena, o homem livre pobre); a ação da Igreja (a catequese, as missões jesuíticas, o Santo Ofício); a ação político-administrativa (capitanias, governo-geral, municípios); a expansão territorial e a fixação dos limites.
  • As manifestações culturais: Humanismos e Renascimento; a crítica do pensamento medieval; as Reformas Religiosas do século XVI; a Revolução Científica do século XVII; a "Ilustração".

Parte II - A FORMAÇÃO DO MUNDO OCIDENTAL CONTEMPORÂNEO (1760/80 A 1870/80)

  • Transformações econômicas: a Revolução Industrial inglesa e suas pré-condições; a crítica do Mercantilismo; a Fisiocracia e o Liberalismo; o capitalismo industrial na Europa (os exemplos da França e da Alemanha).
  • Revoluções liberais: a crítica do Absolutismo e a crise do Antigo Regime; a independência das treze colônias; a Revolução Francesa (suas diversas visões).
  • Restauração e revolução: liberalismo e nacionalismo; os movimentos revolucionários de 1820, 1830 e 1848.
  • Realismo e Nacionalismo: de 1850 a 1870; as Unificações.
  • Crise do antigo Sistema Colonial Ibérico: o processo de independência da América Espanhola; os exemplos do Prata, da Nova Espanha e do Peru; o processo de independência do Brasil: o contexto sócio-cultural e as conjurações do século XVIII; a Corte Portuguesa no Brasil ( o Reino Unido e a Revolução Republicana de 1817); a Revolução Liberal do Porto (1820) e a Independência do Brasil.
  • América após a Independência: a economia latino-americana e a sua inserção no quadro internacional; a Hispano- América (o Caudilhismo e a formação dos Estados Nacionais); os EUA (a formação da economia capitalista, a expansão territorial e a Guerra de Secessão).
  • Brasil - da Independência ao apogeu do Sistema Monárquico: o Primeiro Reinado, a Constituição de 1824 e a crise regencial; a consolidação da monarquia e a unidade territorial; o Ato Adicional de 1834; a economia primário-exportadora e escravista e suas "modernizações"; o quadro cultural; as relações internacionais; a Inglaterra e as questões platinas.

Parte III - O APOGEU E A CRISE DA SOCIEDADE LIBERAL NO MUNDO OCIDENTAL CONTEM-PORÂNEO (1870/80 A 1939/45)

  • Auge da hegemonia européia e a expansão norte-americana: as transformações econômicas; a concentração capitalista; a expansão imperialista; a dominação da América Latina e da Ásia; a partilha da África.
  • Apogeu liberal: a democracia liberal (principais idéias e instituições); a crítica ao liberalismo (o anarquismo, o socialismo e a doutrina social da Igreja); as relações internacionais: o equilíbrio europeu e sistemas de alianças.
  • Brasil - da Crise Monárquica à República Oligárquica (1870/1930): as transformações econômicas (o declínio da escravidão e a expansão do trabalho livre, o setor exportador, a política financeira e o setor industrial); a crise da monarquia (o predomínio oligárquico e o coronelismo, a Constituição de 1891); o quadro cultural; a política externa.
  • Crise da sociedade liberal: as guerras mundiais e as relações internacionais; a revolução de 1917; os movimentos e regimes fascistas; a crise econômica de 1929 e a "Grande Depressão".
  • Hispano-América: a crise do Estado oligárquico, os exemplos do México e da Argentina.
  • Brasil - da crise da República Oligárquica ao Autoritarismo Varguista (1930/1945): a crise dos anos vinte e a Reforma Constitucional de 1926; a revolução da Aliança Liberal em 1930 e a Constituição de 1934; o impacto da "Grande Depressão" no setor exportador e a política de industrialização; a implantação e a desagregação do Estado Autoritário (o Estado Novo e a Constituição de 1937); a política externa; o quadro cultural e as políticas educacionais.

Parte IV - O MUNDO CONTEMPORÂNEO: AS SOCIEDADES ATUAIS (PÓS-1945)

  • Crise da hegemonia européia: a "guerra-fria" e a "bipolarização"; a reconstrução da Europa Ocidental; os organismos internacionais.
  • Sociedades capitalistas contemporâneas: EUA, Europa Ocidental e Japão.
  • Construção e crise do Socialismo: URSS, China e Europa Oriental.
  • O novo equilíbrio nas relações internacionais: as relações Norte-Sul e a questão do desenvolvimento sustentável.
  • Sociedades afro-asiáticas contemporâneas: descolonização e neocolonialismo; as crises do Oriente Médio; a questão islâmica; o apartheid.
  • Hispano-América: a economia latino-americana e as transformações no capitalismo internacional; o Populismo e o Autoritarismo (problemas da transição democrática); a experiência chilena; as revoluções de Cuba e da Nicarágua.
  • Brasil - da República Populista ao autoritarismo dos Governos Militares: a redemocratização e a Constituição de 1946; as alternativas políticas e econômicas da República Populista; o movimento de março/abril de 1964 e o autoritarismo modernizador dos Governos Militares; a Constituição de 1967 e suas emendas; a legislação autoritária, a resistência e a repressão; a distensão, a abertura e a "transição democrática"; a política externa; o quadro cultural; as políticas educacionais.
  • Brasil - dos Governos Militares aos tempos atuais: a "Nova República" e a Constituição de 1988.

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