NUTRIÇÃO |
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Comida, diversão e arte, uma escola de titãs | ||||||||||||||||||
Desenvolver políticas de saúde pública que promovam o bem-estar da sociedade, estimulando o aproveitamento de alimentos baratos e encontrados com fartura na natureza, essa é uma das missões do nutricionista, a quem cabe cuidar da alimentação balanceada em escolas, creches, hospitais, indústrias, instituições públicas. Bem alimentados, os brasileiros poderão depois pensar em outras necessidades, como cultura e lazer. Dividido entre os departamentos de Dietética e Nutrição Social, no campus do Valonguinho, o curso oferece uma formação generalista que capacita o estudante a atuar em qualquer frente de trabalho. "Os campos de estudo dividem-se em sadios e enfermos; coletivo ou individual; ambulatório, clínico ou hospitalar, variando o atendimento de acordo com as faixas etárias", explica a professora Cristina Mendonça, do Departamento de Nutrição Social. Cada área requer um tipo de atuação. A nutrição clínica dedica-se aos pacientes enfermos e auxilia no tratamento de doenças através de dietas especiais. A alimentação de coletividades sadias fica por conta da nutrição voltada para o planejamento institucional. Já a nutrição em saúde pública responde pela organização e execução de programas de alimentação, como a merenda escolar e os suplementos alimentares, que combatem a fome decorrente da desigualdade social. O salário inicial do nutricionista costuma variar entre R$ 800,00 e R$ 1.000,00. Ele pode trabalhar em indústrias, consultórios particulares, hospitais, vigilância sanitária de alimentos, produção de alimentos, unidades de saúde pública ou instituições de pesquisa. Para abranger espaços de ação tão diversos, o estudante recebe uma formação multidisciplinar. O currículo comporta disciplinas de cursos como Sociologia, Comunicação, Economia e Química durante o ciclo básico, dando uma visão ampla da sociedade. O objetivo é oferecer instrumental teórico para que o nutricionista possa influir na melhoria das condições sócio-econômicas, promovendo a saúde entre a população. As aulas práticas são outro ponto forte. "Não há prática isolada da teoria. Elas andam sempre juntas e os professores trabalham em conjunto", afirma a estudante Maria Rachel Jasmim, 21 anos, do quinto período e bolsista de pesquisa em Bromatologia, ciência que estuda a química dos alimentos. Os laboratórios da Faculdade de Nutrição, renovados há três anos, possibilitam a experimentação do que se estuda nas disciplinas teóricas. Os alimentos são comprados pela Divisão de Orientação Alimentar (DOA), que também é responsável pelo Restaurante Universitário (Bandejão), no campus de Gragoatá, um espaço de aplicação prática para os estudantes. Além do Bandejão, os alunos podem fazer estágio nos serviços de nutrição do Hospital Antônio Pedro(HUAP) e nas unidades de saúde de Niterói. Condensar a carga horária do curso para liberar os estudantes para estagiar é um dos objetivos da reforma curricular. "Os professores começaram a discutir as mudanças antes da LDB e têm uma proposta do currículo, de acordo com as diretrizes do MEC", explica Cristina. O novo currículo valoriza o vínculo com o esporte. A alimentação e o metabolismo de atletas têm atraído cada vez mais rapazes para o curso, freqüentado tradicionalmente por mulheres. "Cuidar do outro é visto como uma ação muito maternal e, portanto, feminina. Porém, nos últimos semestres, vem aumentando o número de rapazes classificados no vestibular", explica Cristina Mendonça. Para ela, o reconhecimento, pela mídia, da importância da alimentação ajuda a divulgar o curso e aumenta a procura. - O curso me atraiu porque lida com os alimentos e com pessoas", diz Isabel Crisóstomo, 21 anos, do sexto período. Já a aluna Maria Rachel conta que escolheu Nutrição porque deseja trabalhar com pesquisa e saúde pública. "Quero estar em contato com as pessoas, principalmente as mais carentes". Rachel Jasmim define nutrição como a profissão que relaciona homem e alimento. "Não estudamos só o homem, como faz a Biologia, nem só o alimento, como a Engenharia de Alimentos". A professora Cristina Mendonça complementa: "Nosso curso é estimulante por isso. Tem dificuldades e limitações como todo curso, mas também tem potencialidades".
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OBJETIVOS DO CURSO |
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Formar profissionais capazes de atuar em serviços de Saúde Pública, Alimentação Institucional, Nutrição Clínica e Educação em Nutrição e de participar de programas multidisciplinares que visem à solução de problemas socioeconômicos em nível local, regional e nacional, mediante a execução de atividades que contribuam para prevenir, recuperar e manter a saúde do homem. | ||||||||||||||||||
TITULAÇÃO | ||||||||||||||||||
Nutricionista | ||||||||||||||||||
DURAÇÃO | ||||||||||||||||||
Mínima de 6 e máxima de 12 semestres | ||||||||||||||||||
O QUE FAZ O PROFISSIONAL |
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O
Nutricionista atua em diferentes áreas. Na Alimentação Institucional,
assessora, planeja, coordena, supervisiona e avalia os serviços de
alimentação para coletividades sadias; na Nutrição Clínica,
planeja, organiza, supervisiona e avalia dietas especiais para
indivíduos enfermos, internados ou em ambulatórios e participa da
equipe de saúde, visando à recuperação do paciente; na Nutrição em
Saúde Pública, planeja, organiza, coordena, executa e avalia
políticas e programas na área de alimentação e nutrição, como
merenda escolar, alimentação do trabalhador e outras. |
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ONDE ATUA |
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Em
instituições públicas ou privadas, como indústrias, empresas,
escolas, creches, hospitais, clínicas, asilos, clubes, consultórios
particulares, Secretarias de Educação e Saúde, instituições de
pesquisa etc. |
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ONDE SE LOCALIZA A COORDENAÇÃO DE CURSO |
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Faculdade
de Nutrição - 4º andar |
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LINKS RELACIONADOS |
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Faculdade
de Nutrição UFF Faculdade de Medicina Centro de Ciências Médicas - CCM Hospital Universitário Antônio Pedro - UFF Departamento de Patologia - UFF Disciplina de Cirurgia Gastroenterológica - UFF Instituto de Saúde da Comunidade - UFF Associação Paulista de Medicina Centro de Ciências da Saúde - UFSC NutriNews Niterói |
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VESTIBULAR 2003 |
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