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Turismo,
Cultura e Lazer |

Litoral
Norte/Costa Doce do Estado do Rio de Janeiro
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[ Patrimônio Cultural | Folclore
| Principais Eventos Culturais | Gastronomia
]
[ Atrativos
e Virtudes | Características Topográficas
| Praias e Lagoas ]
Patrimônio
Cultural:
"Campos
é considerada a segunda cidade do Brasil em
arquitetura eclética, tendo a frente o Rio de
Janeiro, mas possui a vantagem de possuir um conjunto
compacto. Além do eclético outros estilos marcam a
arquitetura campista, principalmente o neoclássico e
o art-noveau. Também se destaca a arquitetura
religiosa, rica em exemplares que vão do barroco ao
moderno. |
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Mas,
sem dúvida, os Solares (na foto acima, o Solar da
Baronesa) originários do Ciclo Áureo do Açúcar
são o que mais determinam a magnitude da arquitetura
campista, de importância histórica na cidade e no
país."(trecho extraído do Questionário
Elucidativo). Clique na foto acima para vê-la
ampliada. |
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Folclore:
"Sendo
uma região marcada pela aristocracia rural durante muito
tempo, Campos é rica em seu folclore, do qual destacamos as
seguintes manifestações: Jongo e Mana-Chica, danças
típicas; Ururau da Lapa, lenda; e no carnaval o Boi
Pintadinho, que a cultura transformou em Boi-de-Samba, sendo
única esta manifestação do Boi no Brasil."(Q.E.)
Principais
Eventos Culturais:
Projeto
Farol- Programação Cultural, Esportiva e de Lazer
realizada durante o verão na praia de Farol de São Tomé.
Cavalhada de Santo Amaro- Festa em louvor ao Padroeiro
da Baixada Campista, realizada há mais de 327 anos
ininterruptos.
Exposição Agro-Pecuária- Considerada a maior
exposição de todo o estado, com duração de 10 dias.
Realizada há mais de 36 anos.
Festa do Santíssimo Salvador- É a festa do padroeiro
da cidade que consiste de programação sacra e profana, com
quermesse, grandes shows populares, concertos de música
erudita, festival de dança, atividades esportivas, etc. Na
foto abaixo, pode-se observar a beleza interna da Catedral do
Santíssimo Salvador. |
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Festival
de Música de Inverno-
Encontro nacional de música erudita realizado nos mês de
julho com a presença de grandes instrumentistas e cantores
líricos.
Festival da Primavera- Festival de música popular
realizado pela Prefeitura Municipal. |
Gastronomia:
A
cana-de-açúcar determinou significativamente a
culinária campista, tornando os doces da cidade
afamados em todo o Brasil, e o campista conhecido como
Papa-Goiaba, dado à fama da goiabada cascão. Sem
dúvida, os doces típicos são a maior virtude
turística do município e o grande fator de
desenvolvimento econômico da região. A terra,
propicia ao plantio da cana-de-açúcar, associada à
colonização portuguesa, e mais forte, à Colônia
Árabe fez com que Campos se especializasse na doceria,
onde destacam-se: babas-de-moça, fios-de-ovos,
rapaduras, quindins, bom-bocados, melados, goiabadas,
e chuvisco (foto), certamente o mais famoso dos doces,
que de Campos se espalhou pelo mundo. |
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O
chuvisco é um doce confeccionado à base de gema de
ovo e sua origem é portuguesa, sendo fabricado em
Campos há mais de 145 anos.
Além dos doces, Campos tem no robalo outro ponto
forte em gastronomia. Muito apreciado na região, o
robalo é servido de diversas maneiras, mas o forte é
a moqueca, considerada sem igual. A culinária árabe,
de tão apreciada, já faz parte do cotidiano das
tradições gastronômicas da região. |
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Atrativos
e Virtudes:
"Apesar de avaliado pelo Guia
Verde Michelin com a cotação máxima, o município ainda
não despertou para a importância do turismo no seu
Desenvolvimento Econômico. Dentre o potencial turístico do
município podemos destacar:
Cachoeira Tombo D'Água
e o Parque do Desengano (ambos na região do Imbé) -
predominância da Mata Atlântica;
Lagoa de Cima - lago
cercado por outeiros, excelente para a prática de esportes
náuticos, possuindo em sua orla a infraestrutura do Yatch
Club Lagoa de Cima.
Pantanal da Costa Doce (Lagoa Feia e seu entorno) -
região selvagem, possuidora de riquíssimo Eco-sistema.
Maciço do Itaóca - Elevação de onde se vislumbra
toda a planície, tendo a seus pés a Lagoa de Cima. Perfeito
para a prática de Vôo Livre.
Pedra Lisa - Elevação na região norte do município
que se presta a prática de montanhismo e vôo livre.
Rio Paraíba do Sul - Corta a cidade de forma sinuosa,
sendo sua principal espinha dorsal. Possui um extenso cais em
sua margem direita, mais precisamente no centro das cidade, o
Cais da Lapa, afeito a receber toda uma infra-estrutura para a
prática de esportes náuticos.
Rio Imbé - Integrado ao Eco-Sistema do Parque do
Desengano presta-se para a prática da canoagem, além da
observação da fauna e flora.
Rio Muriaé - Afluente do Rio Paraíba, nos conduz por
via fluvial ao Solar da Baronesa, o maior monumento
arquitetônico da aristocracia rural do município.
Praia do Farol - Possui uma belíssima região de
restinga em que predomina manguezais de rara beleza. |
Destaca-se
na paisagem campista a riqueza arquitetônica do seu
Patrimônio Histórico, sendo Campos a 2ª cidade do Brasil em
arquitetura eclética, como já foi dito. Mas outros estilos
também compõem o acervo do município, principalmente o
Barroco, onde se destacam os solares e as igrejas. Entre estes
atrativos podemos destacar:
Basílica do Santíssimo
Salvador - em estilo neoclássico, onde se destacam
seus 32 vitrôs ricamente trabalhados. A primeira Matriz foi
construída onde hoje se encontra a Igreja de São Francisco,
mandada a construir pelo Governador Salvador Correia de Sá e
Benevides. A segunda foi iniciada em 1745, junto a Capela dos
Passos, já existente na Praça de São Salvador. Foi
reformada várias vezes e reconstruída em 1861. Com a
criação do Bispado de Campos, em 1828, a velha matriz se
transforma em Catedral, tendo sido praticamente demolida para
surgir o Templo projetado por D. Henrique Mourão e
empreendido pelo Monsenhor João de Barros Uchôa, em estilo
neo-clássico.
Igreja de São Francisco - Possui grande acervo de arte
sacra barroca e se destaca por ter sido originalmente a capela
em homenagem ao Santíssimo Salvador. Ao seu redor surgiu a
Villa de San Salvador dos Campos dos Goytacazes. No local onde
hoje se encontra a Igreja, foi celebrada a 1ª missa em
Campos, no ano de 1652, antes da criação da Villa.
Construída pelos Franciscanos da Ordem Terceira, foi
concluída em 1788, em estilo barroco simples, principalmente
nas partes internas, sendo a fachada do terceiro período da
influência rococó, ornamentada com motivos brasileiros, como
caju e abacaxi. Sua atual torre data de 1875.
Mosteiro de São Bento - Secular conjunto
arquitetônico que se destaca por sua monumentalidade.
Solar da Baronesa -
Pertencente à Academia Brasileira de Letras, está cedido à
UENF (Universidade Federal do Norte Fluminense) para nele
instalar o Instituto de Ciências Políticas. Trata-se do mais
belo monumento da arquitetura barroca campista.
Villa Maria -
Belíssima construção em estilo Vilinóitaliano, foi
originalmente residência da usineira Maria Queirós de
Oliveira, a 'Finazinha de Queiroz'. Posteriormente sediou a
Prefeitura Municipal e hoje abriga a Casa de Cultura da UENF.
Construída para residência unifamiliar, suas
características são as das "Villas Italianas" do
começo do século XX. Toda rosa entre o verde gramado, tem
estudo volumétrico bem sucedido. Foi projetada para ser vista
de vários ângulos, o que representou a necessidade de
algumas acomodações internas, proporcionando uma fachada
harmoniosa e extremamente fiel ao estilo visado. Há uma
significativa utilização de terraços e um intencional
abaulamento de algumas paredes, para a criação de efeito
visual mais espetacular. E nem falta o torreão, também
elemento indispensável àquele modismo. Foi tombado pelo
Estado em 1988.
Fórum Nilo Peçanha -
Construído para a comemoração do centenário da Cidade,
ocorrido em 1935, o Fórum destaca-se na paisagem pelo seu
monumentalismo. Em estilo neoclássico, guarda em suas linhas
o estilo do Parthenon Grego e dos templos romanos da ordem
coríntia. O tímpano do frontão principal contém uma
alegoria a lei e a justiça que exigiriam, para maior
harmonia, maior número de figuras e melhor aproveitamento de
espaço disponível como um todo. O edifício é impecável em
sobriedade e equilíbrio e foi tombado pelo Estado em 1988.
Asilo da Lapa/Igreja da Lapa - Conjunto arquitetônico
erguido em 1748 na curva da Lapa,
à margem do Rio Paraíba do Sul, onde, segundo a lenda,
reside o Ururau da Lapa. Trata-se da mais privilegiada vista
da cidade.A construção da Igreja começou em 1740. Possuía
duas torres, mas em 1863 uma faísca elétrica fundiu a cruz
das torres situadas no lado esquerdo do templo, causando
sérias avarias. Em 1872, recebeu sua primeira reforma.
Ururau da Lapa - Consta que por volta de 1700, habitou
a curva da Lapa, no Rio Paraíba do Sul, bem em frente a
Igreja, um Ururau (jacaré de papão amarelo). Era bicho
bravio e matreiro que durante muito tempo conseguiu escapar
dos trabucos e das redes dos pescadores, espantando canoeiros
e prancheiros. Segundo os índios goytacazes, hoje
desaparecidos, "era um bicho papão imenso, encoruscado,
medindo uns cinco metros, de cabo a rabo". Com o tempo, o
jacaré desapareceu, mas ficou-lhe a lenda, que persiste até
hoje, de que o animal ainda habita o local, escondido em um
velho sino, que iria para a Igreja em frente, afundado no
naufrágio do barco que o trazia de Portugal. A lenda informa
que o jacaré seria um jovem travestido no bicho, desde que
jogado no fundo do rio pelo pai da jovem ricaça que não
aceitava o namoro do rapaz com a moça.
Solar dos Ayrizes - Belíssimo exemplar da arquitetura
barroca campista, possui toda sua estrutura em peroba e
pau-brasil. Segundo a lenda, nele residia a Escrava Isaura.
Solar do Carmo - Erguido no século XIX para sediar a
Casa-Grande da Fazenda do Beco, hoje abriga um asilo
geriátrico. Em bom estado de conservação, é aberto a
comunidade para recepções, casamentos, etc.
Solar do Visconde de Araruama - Abriga o Museu de
Campos, mas já sediou a Câmara Municipal e a Prefeitura. |
Academia
Campista de Letras - Em 1939, um
grupo de intelectuais campista se reuniu e fundou a Academia
Campista de Letras. Dentre os acadêmicos que por lá passaram
podemos destacar: Godofredo Nascente Tinoco, Alberto José
Sampaio, Gerônimo Ribeiro e Rogério Gomes de Souza. Está,
desde 1955, instalada no prédio onde funcionou o Instituto
Clarépede.
Chafariz Belga - Os
chafarizes remontam a antiguidade e no século XVI foram a
solução urbanística para os grandes espaços livres, como
elementos decorativos. Foi doado, pela firma inglesa
responsável pelos serviços de água e esgoto, ao Dr. Manoel
Rodrigues Peixoto, primeiro prefeito de Campos, para que ele o
instalasse em sua chácara na Rua do Ouvidor, mas ele acabou
sendo instalado em praça pública. O chafariz de louça
belga, com predominância de tons azuis e caramelo, é
composto por três peças, o famoso "Bolo de Noiva".
Foi várias vezes reformado, tendo sido restaurado em 1991,
quando recebeu de volta os leões e as taças que o adornam,
que haviam sido destruídos.
Usina do Queimado -
Foi a primeira Usina de açúcar de Campos, tendo sido
implantada pelo comendador Julião Ribeiro de Castro, que
trouxe da Inglaterra todo o maquinário e técnicos
responsáveis para montagem, para transformar o Engenho do
Queimado em Usina. Não houve qualquer facilidade oficial.
Alguns dos maquinários originais ainda se encontram em
funcionamento.
Outras fotos:
Corredor Cultural
Salão Nobre do Liceu |
Características
Topográficas:
A erosão
fluvial provocada pelo Rio Paraíba do Sul e a ação das
correntes marítimas determinaram a formação da principal
planície Aluvial do Estado, a Baixada Campista. Ao lado da
ampla planície aluvial, existem grandes formações arenosas,
geradas pela deposição de sedimentos. Todo este trecho do
litoral é resultado de um processo geomorfológico iniciado
em fins do cretáceo, no período secundário que determinou a
topografia do município. Campos possui uma formação de
depósitos sedimentados em três tipos: os tabuleiros, a
baixada aluvional e as restingas, que embelezam o litoral com
seus manguezais. Mas, certamente, a principal virtude
topográfica do município se encontra nos tabuleiros
existentes, na Região do Imbé, onde está localizado o
Parque Estadual do Desengano, formado pela Mata Atlântica, e
a Cachoeira Tombo D'Água.
Esta diversidade topográfica deu origem a um rico e eclético
eco-sistema, que vai desde a Mata do Imbé até as restingas
do Farol, passando por rios como o Muriaé e Paraíba do Sul e
lagoas como a Feia (Pantanal da Costa Doce), Lagoa de Cima,
Lagoa Limpa, entre outras. Todos com características afeitas
ao Eco-Turismo."(Q.E.) |
Praias
e Lagoas:
Farol de São
Thomé - 48 km do centro
Açú (divisa com São João da Barra) - 35 km do centro
Barra do Furado (divisa com Quissamã) - 60 km do centro
Lagoa de Cima - distrito de Ibitioca.
Lagoa Feia - Tocós |
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